HUMILDADE E SERVIDÃO - CÂNTICO DE ANA

                                   

                                                  HUMILDADE E SERVIDÃO

                                                                                    

                                                                      "CANTAI AI SENHOR UM CÂNTICO NOVO,                                                                               PORQUE ELE TEM FEITO MARAVILHAS; A                                                                             SUA DESTRA E O SEU BRAÇO SANTO LHE                                                                             ALCANÇARAM A VITÓRIA" ( Sl 98:1)

  CÂNTICO DE ANA

                                           

           Ao longo da história da humanidade iniciada na criação pelo Senhor Deus não encontramos divergência com relação à posição do homem/ mulher dentro da sociedade por ELE estabelecida conforme registro na Escritura Sagrada.

           Segundo a ESCRITIRA SAGRADA o homem e a mulher foram criados “CRIOU DEUS, POIS, O HOMEM À SUA IMAGEM, À IMAGEM DE DEUS O CRIOU; HOMEM E MULHER OS CRIOU” (Gn 1:27), o homem primeiro como liderar seu lar e a MULHER sua AUXILIADORA (Gn. 2:21-24).

          Mas, com a concessão da abertura da igualdade promovida pela lei 2.288 sancionada pelo presidente da República em 20 de Julho de 2010 em uma sociedade MACHISTA;  à mulher outrora submissa ao seu marido tomou destaque entre a sociedade e tenta impor-se contrariando e contrapondo  a determinação de Deus ( não que a mulher seja inferior ao homem, pelo contrario ele é merecedora de todo o nosso respeito POIS DELA, A PARTIR DE EVA VEIO A HUMANIDADE A EXISTIR).

          Ao lemos o CANTIGO DE ANA, esposa de Eucana, filho de Jeroão, filho Eleu, filho de Tou, filho de Zufe, Efraimita, homem de Ramataim-Zufim da região montanhosa de Efraim, podemos compreender com a iluminação do Espirito Santo de Deus a condição de uma mulher que valorizou a graça imerecida de Deus; e, em seu cântico nos mostra a evidencia do orgulho e vaidade de muitas  que e receberam a fertilidade tiveram filhos e os abandonaram nas latas de lixo.

        Segundo encontra-se registrado no livro de 1 Samuel no capitulo 2 do versículo 1 ao 10 Ana demostrou  a grandiosidade de uma mulher humilde e serviu ao Senhor, e, que outrora estéril, buscava ao Senhor em oração a fim de ter filhos.

           No Antigo e Novo Testamento encontramos mulheres que aos olhos da humanidade poderia ser qualificada como inferior, mas tiveram as suas vidas a serviço de Deus, em destaque importante entre as  as quais podemos citar Eva a primeira mulher( Gn 2:23), Rute, a moabita (Rt 1:16-17, Ester (Livro de Ester), ( Maria mãe de Jesus(Lc 1:26-38) , Debora(Jz 4:4), Bate-Seba mãe de Salomão( 2Sm 11:3; 1Rs 1-2), Isabel mãe de João Batista(Lc 1:11-17), Maria Madalena irmã de Marta e de Lazaro de Betânia (Lc 10:38-42; Jo11: 12:1-8), Lídia da cidade de Tiatira vendedora de púrpura que hospedou a Paulo( At 16:14), e,  tantas outras que  nominalmente foram citadas na Escritura.

           Ana era uma mulher amargurada devido ao seu estado físico (CERRADA DE MADRE, era ESTÉRIL) (1 SM 1:6); ainda que tivesse todo o carinho de seu marido (1 Sm 1:5) ela sofria pois a sua rival Penina  (TAMBÉM ESPOSA DE EUCANA) a humilhava devido a sua falta de fertilidade.

            Ana orava intensamente ao Senhor pedindo-lhe fertilidade (1 Sm 1:10-11), e em certo tempo Deus ouviu a sua oração e concedeu-lhe o pedido e ela concebeu e teve um filho ao qual colocou o nome de SAMUEL e devolveu-o ao Senhor (1 Sm 1:24-28).

           A sua alegria e contentamento foi imensurável e em seu coração “PORQUE NÃO PASSA DE UM MOMENTO A SUA IRA, O SEU FUROR DURA A VIDA INTEIRA. AO ANOITECER PODE VIR O CHORO, MAS A ALEGRIA VEM PELA MANHÔ (S. 30:5); e ela em agradecimento ao Senhor fez a única coisa que estava ao seu alcance: CANTOU.

“ENTÃO, OROU ANA E DISSE: O MEU CORAÇÃO SE REGOZIJA NO SENHOR, A MINHA FORÇA ESTA EXULTADA NO SENHOR; A MINHA BOCA SE RI DOS MEUS INIMIGOS, PORQUE ME ALEGRO NA SUA SALVAÇÃO. NÃO HÁ SANTO COMO O SENHOR; PORQUE NÃO HÁ OUTRO ALÉM DE TI; E ROCHA NÃO HÁ, NENHUMA, COMO O NOSSO DEUS”(1 Sm 2:1-2).

          A alegria e contentamento de Ana eram extremos, o seu coração se regozija pelas misericórdias de Deus em sua vida, e assim nesta alegria indescritível ela confirmava a sua fé no supremo Senhor “QUE SAI ANDANDO E CHORANDO, ENQUANTO SEMEIA, VOLTÁRA COM JÚBILO TRAZENDO OS SEUS FEIXES” ( Sl 126:6).

           O seu cântico também  e uma advertência aos incautos e arrogantes que  desprezam buscar a Deus em oração e proferem palavras amargas à aqueles que os humilha e os despreza acreditando em seu potencial humano.

“NÃO MUITIPLIQUE PALAVRAS DE ORGULHO NEM SAIA COISAS ARROGANTES DA VOSSA BOCA PORQUE O SENHOR É O QUE DA SABEDORIA E PESA TODOS OS FATOS NA BALANÇA” (Vs 3 e segue.)

          Ana tinha consciência de que o Senhor ouvia o seu clamor e que à seu tempo por fim lhe concederia a petição e lhe agraciara com um filho, mas, mesmo assim não deixava de ora, agora tinha em seus braços o filho tão almejado.

          Quero concitar a todos (as) que lerem esta pequena meditação a repasse a outras mulheres para que veja quão gracioso é ter um filho “HERANÇA DO SENHOR SÃO OS FILHOS, O FRUTO DO VENTRE, SEU GALARDÃO” (Sl 1273) e poder cria-lo no temor do Senhor.

SOLI DEO GLORIA

Celso Lanes